Amar em excesso pode ser doença















O amor – grande afeto de um indivíduo ao outro – inclui o comportamento mútuo e saudável de prestar atenção e cuidados ao parceiro.
No entanto, quando essa conduta ocorre de maneira repetitiva e sem controle, passando a ser prioritária para o indivíduo em detrimento de interesses antes valorizados, está caracterizado o quadro de denominado por nós de Amor Patológico (AP). Trata-se de um transtorno de controle do impulso, ou seja da dificuldade de controlá-lo.
Principais características:
As principais características do AP, semelhantes à dependência química, são:
- Sintomas de abstinência na ausência (mesmo emocional) do parceiro;
- O indivíduo se ocupa do parceiro mais do que gostaria;
- Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento de cuidar do parceiro são mal-sucedidas;
- É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro;
- Abandono de interesses e atividades antes valorizadas;
- O quadro é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares.
* Cinco perguntas:
1ª) Você costuma sentir angústia, taquicardia ou suor quando seu parceiro se distancia (mesmo afetivamente) ou quando vocês estão brigados?
2ª) Costuma se preocupar de maneira excessiva com a vida de seu parceiro?
3ª) Você não consegue diminuir a atenção e o cuidado que presta ao seu parceiro?
4ª) Gasta muito tempo para controlar as atividades do parceiro, como ligar para ver onde ele está?
5ª) Você deixou de fazer coisas que gostava por conta de seu relacionamento amoroso?
* O objetivo dessas perguntas é sondar se ocorre algum comportamento que levante suspeita de uma possivel necessidade de avaliação de um profissional especializado quanto à forma de relacionamento. Se você respondeu afirmativamente a essas perguntas, é recomendável que você procure ajuda especializada.
(trecho extraído do site www.amiti.com.br)

Fonte:Uol mulher

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