Você que é marinheiro de primeira viagem ou não é interessante ver essa matéria e ver como se comporta seu bebê desde o nascimento até o seu primeiro aninho.
Recém nascido
mamar, dormir, chorar
Nesse comecinho de vida a visão é o menos desenvolvido dos cinco sentidos do bebê, afinal, ela não foi exigida durante o período da gestação. Ele enxerga tudo embaçado e não distingue o contorno do rosto da mãe ou de objetos distantes, pois é míope. Seu olhar é atraído apenas por cores e movimentos. Já a audição é bem definida, uma vez que o feto ouve a voz da mãe desde o quinto mês de gestação – consequentemente, logo nos três primeiros dias após o nascimento, o recém-nascido já pode reconhecê-la.Soluços são comuns: sinal de frio ou de que o bebê está engolindo ar enquanto mama. É importante colocá-lo para arrotar. A musculatura é pouco desenvolvida e os reflexos, involuntários.
1 mês
entre sorrisos e cólicas
Será que ele está sorrindo? Sim, está. Uma das marcas do primeiro mês de idade é o “sorriso social”. O bebê reconhece os mais próximos e reage às gracinhas. Isso também indica que o lado psíquico está se desenvolvendo no ritmo certo. A visão é cada vez mais nítida, pois ele passa a distinguir o mundo em 3D. O pescoço vai ficando mais durinho - o bebê consegue virar a cabeça quando ouve uma voz conhecida, por exemplo.
Também é a fase das cólicas. Alguns hormônios responsáveis pela maturidade do aparelho digestivo ainda não foram liberados, causando o desconforto. A alimentação da mãe que está amamentando afeta a saúde do bebê. Se for saudável, pode combater as cólicas.
É importante cuidar bem das datas das vacinas, porque delas depende a imunidade, que afeta o crescimento. Se adoecer, o desenvolvimento dele fica comprometido.Também é a fase das cólicas. Alguns hormônios responsáveis pela maturidade do aparelho digestivo ainda não foram liberados, causando o desconforto. A alimentação da mãe que está amamentando afeta a saúde do bebê. Se for saudável, pode combater as cólicas.
2 meses
A descoberta das mãos
A percepção do bebê está cada vez mais aguçada. Ele começa a abrir os dedos e descobrir as mãozinhas. É provável que passe um tempão olhando para as próprias mãos e mexendo os dedinhos.
Logo, começa a agarrar os objetos e levá-los à boca – outra grande novidade desse período. Neste mês, a boca do bebê é uma das maneiras que o ajuda a conhecer o mundo. Ele ainda não leva os pés à boca, mas adora saborear as mãozinhas, juntamente com brinquedinhos de textura macia que consegue pegar.
3 meses
Com a boca no mundo
Os 3 meses de idade trazem várias novidades: o bebê gosta de brincar de esconde-esconde com a mãe - por exemplo, ela tapa o rosto com as mãos ou se esconde atrás de objetos, e ele responde à brincadeira.
Também neste período, ele pode tocar os calcanhares, começando a descobrir os pezinhos. Durante o dia, fica mais ativo, e pode vir a dormir a noite inteira. Uma característica marcante dessa fase é que ele não gosta de ficar sozinho. Reclama e chora quando isso acontece.
4 meses
caras e bocas
O bebê começa a fazer imitações, principalmente dos movimentos relacionados à boca, ou seja, seus olhos estão bastante voltados ao comportamento oral dos pais. É bem provável que ele se torne um grande "conversador", bastante sociável e atento a tudo o que diz respeito aos pais e outras pessoas próximas.
Neste período, sua musculatura já está mais desenvolvida e ele consegue inclusive levar os pés à boca. Rolar para os lados e sentar com ajuda de algum apoio também são características típicas do mês.
ouvido apurado
Não estranhe se a criança começar a morder objetos e o próprio seio na hora da amamentação. O comportamento é uma forma de comunicação que o bebê encontra por ainda não dominar a linguagem: é a expressão da insatisfação, da brincadeira ou da alegria.
Isso não necessariamente tem a ver com o surgimento dos primeiros dentinhos, visto que os mesmos podem começar a aparecer tanto no terceiro quanto no décimo segundo mês – depende de cada criança. Em geral, os dentes do bebê surgem mais ou menos na mesma época em que surgiram os primeiros dentinhos de seus pais.
Isso não necessariamente tem a ver com o surgimento dos primeiros dentinhos, visto que os mesmos podem começar a aparecer tanto no terceiro quanto no décimo segundo mês – depende de cada criança. Em geral, os dentes do bebê surgem mais ou menos na mesma época em que surgiram os primeiros dentinhos de seus pais.
novidade no cardápio
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, no sexto mês o bebê já pode começar gradativamente a ingerir outros alimentos, como frutas, legumes, verduras e cereais, além do leite materno.
Para descobrir se a criança já está pronta para comer, preste atenção se ela já consegue ficar sentada sem apoio. Isso é sinal de que a musculatura do abdômen já está mais definida e os alimentos, complementares ao leite materno, estão liberados. Os alimentos devem ter uma consistência bem pastosa, pois ainda não há mastigação.
peguei!
Como já consegue ficar sentado sozinho, por volta desta fase o bebê deve começar a apoiar as mãos no chão para se sustentar melhor. Seus ossos e musculatura estão mais rígidos.
Geralmente a criança também começa a utilizar o polegar e o dedo indicador para pegar objetos menores, bem como ensaiar "palminhas".
Como no mês anterior os alimentos sólidos entraram no cardápio, procure observar se a mastigação está sendo desenvolvida.
Como no mês anterior os alimentos sólidos entraram no cardápio, procure observar se a mastigação está sendo desenvolvida.
"Achou!"
As brincadeiras de esconder, nessa fase, são as preferidas. O bebê se diverte muito – e os pais também, com as frequentes gargalhadas.
O “não” entra em cena, e ele entende. É comum o bebê parar com uma atividade quando a mãe o repreende. Ele começa a perceber que é um ser separado da mãe, e passa a fazer manhas e protestos, como jogar as coisas no chão.Já é capaz de se sentar sozinho, sem apoio, e consegue pegar os brinquedos que estão pertinho, sem cair para frente ou para trás.
descobertas e angústias
Época de um quadro muito comum e esperado na pediatria: a angústia da separação. É neste período que o bebê compreende que é um ser separado da mãe.
Não estranhe se ele ficar mais choroso, sobretudo durante a madrugada, pois não se trata de dor física. Os choros noturnos, geralmente curtos e repetidos, estão relacionados ao medo que a criança sente ao acordar e pensar que a mãe pode não voltar mais. Por conta desta angústia, o bebê pode ficar mais amedrontado diante de estranhos e se alimentar menos.
Engatinhar é outra grande novidade. Pensar na melhor estratégia para chegar a um determinado lugar ajuda no desenvolvimento físico e intelectual do bebê. A partir de agora, ele domina a "pinça radial" e consegue pegar objetos bem menores com o polegar e o indicador,
passando a explorar bastante todo o espaço em sua volta. Por isso, pode aprontar alguma arte em um piscar de olhos.objetos de estimação
Depois que passa a entender que é um ser separado da mãe, o bebê geralmente elege alguns "objetos de estimação", que em geral associa à figura materna. Essa pode ser uma das características principais da fase: um apego repentino a um bichinho de pelúcia, a um determinado pano ou a um brinquedo. Simbolicamente, a criança passa a carregar o objeto consigo, "mantendo a mãe sempre pertinho" quando ele está mais ansioso.
Um novo horizonte
Tudo o que bebê mais quer nessa fase é ficar em pé. Então, ele se apoia em todos os lugares possíveis: na poltrona, na mesinha, na cadeira. É comum a cena em que ele consegue se erguer, mas como ainda não desenvolveu o equilíbrio, cai de bumbum no chão. Esses pequenos tombos, porém, dificilmente apresentam riscos de lesões graves para a criança, uma vez que sua estrutura óssea ainda é pouco rígida e, portanto, o corpo possui maior capacidade de absorver impactos. Além disso, como não tem medo de cair, o bebê mantém a musculatura relaxada e a queda acaba acontecendo de forma mais natural. Vale frisar que estamos falando de pequenos tombos, e não dos que podem ocorrer de superfícies mais altas.
Outra mudança significativa que acontece se refere à percepção visual da criança: se antes ela enxergava tudo do ponto de vista de quem engatinha, em pé seu horizonte se amplia no mínimo 50 centímetros.1 ano
Primeiros passos
Se ainda não aconteceu nos meses anteriores, certamente o bebê vai dar os primeiros passinhos agora, ainda que com algum tipo de apoio.
Paralelamente surge a crise da ambivalência, que consiste no desejo de ser independente e na necessidade de ser dependente. Como toda crise de crescimento, isso pode afetar o sono e o apetite do bebê.
Paralelamente surge a crise da ambivalência, que consiste no desejo de ser independente e na necessidade de ser dependente. Como toda crise de crescimento, isso pode afetar o sono e o apetite do bebê.
A linguagem continua a se desenvolver. Palavras como “mamãe” e “água” podem ser as primeiras na fase. Há bebês que começam a caminhar e a falar quase ao mesmo tempo, mas é mais comum que uma função seja dissociada da outra.Agora começa uma nova etapa de desenvolvimento, com mais autonomia e capacidade de comunicação.
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