8 erros comuns na hora de cuidar e medicar os pequenos


As mães querem o melhor para os filhos, mas, às vezes, determinadas decisões relacionadas à saúde dos pequenos podem ser perigosas. Confira abaixo oito erros comuns na hora de cuidar e medicar os pequenos, listados pelo site da Fox News, e fuja deles.

1-Deixar o filho exposto ao sol: você aplica protetor solar no filho, mas faz da maneira correta? O produto deve ser espalhado em todos os lugares que poderiam ser expostos ao sol, incluindo orelhas, pescoço e nuca. Faça isso 30 minutos antes de ficar ao ar livre e reaplique a cada duas horas. A pediatra Wendy Sue Swanson recomenda fator de proteção solar (FPS) de 30 ou mais. Usar boné e buscar a sombra quando possível também são medidas que ajudam.

2-Usar remédio para alergia de maneira errada: segundo o pediatra Daniel Frattarelli, muitos pais usam anti-histamínicos orais e corticoides nasais da mesma forma. Mas, ao contrário de anti-histamínicos orais, que podem ser tomados quando necessário, sprays nasais esteroides só funcionam se forem utilizados de forma consistente ao longo de algumas semanas.

3-Exagerar na dose: achar a dose certa de um medicamento, às vezes, pode ser difícil. Peça a informação ao pediatra e anote na caixa do medicamento. É importante saber o peso do seu filho também, já que alguns remédios dependem desse número. Além disso, quando um medicamento exige uma colher, é a colher que acompanha o frasco. Outro erro comum é a dose dupla de medicamentos: a pediatra Wendy Sue Swanson lembra que muitos pais dão paracetamol para a febre, juntamente com um remédio para resfriado e tosse, que também contém paracetamol. Você pode realmente causar uma overdose fatal e toxicidade para o fígado, alertou a médica Wendy.

4-Não deixar que a febre faça o seu trabalho: seu filho está com febre e você faz de tudo para baixá-la. Calma, deixe-a fazer seu trabalho. O número no termômetro não significa necessariamente que seu filho está muito doente e a febre pode realmente ajudar o sistema imunológico a combater a doença. Se seu filho está com o incômodo, seu objetivo deve ser mantê-lo confortável, então não há problema em dar paracetamol ou ibuprofeno, disse o pediatra Daniel Frattarelli. Se a criança tem menos de 3 meses, ligue para o pediatra imediatamente.

5-Tratar o resfriado: em vez de deixar o resfriado seguir seu curso, os pais fazem de tudo para combatê-lo. De acordo com uma pesquisa recente da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mais de 40% deles disseram que dão a suas crianças menores de 4 anos medicamentos para a tosse e, 25%, descongestionante. Os especialistas concordam que não há dados para apoiar que esses remédios realmente funcionam e podem até causar efeitos colaterais adversos. Então, em vez de correr para a farmácia, se o seu filho tem menos de 6 anos, deixe o resfriado passar sozinho.

6-Usar receitas incorretamente: se o médico recomendou ao seu filho um medicamento, pergunte para ele o que é, quanto tempo deve tomá-lo, se deve ser administrado com alimentos e como deve ser armazenado. Por exemplo, se receitam um antibiótico, é preciso tomá-lo todo, caso contrário, as bactérias podem crescer novamente e se tornarem mais resistentes. Tenha sempre uma lista de medicamentos que o pequeno usa e suas alergias, para evitar interações medicamentosas e erros na escolha do médico.

7-Deixar remédio ao alcance de crianças: as intoxicações em crianças devido a remédios estão em ascensão, de acordo com um estudo recente publicado na revista Pediatrics. Crianças de até 5 anos estão em maior risco, seguidas por jovens de 13 anos e 19 anos. Deixe os remédios fora do alcance dos filhos.

8-Utilizar a internet para diagnosticar e tratar: não há problemas em pesquisar, desde que não invista em automedicação e nem acredite em tudo que lê. O melhor é apostar na consulta com um médico.

Fonte: saúde

Comentários

  1. Consultar o farmacêutico também é interessante, pois ele é um grande conhecedor de medicamentos.

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